A eventual confirmação da candidatura do Brasil à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) deve impulsionar a atividade de comércio exterior e ocasionar em um crescimento econômico previsto de, aproximadamente, R$ 38,15 bilhões (US$ 7 bilhões) anuais em geração de bens e serviços.
O valor estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) corresponde a um crescimento de 0,4% do PIB per capita (por habitante) todos os anos.
Entre os principais benefícios econômicos listados pelo estudo aparecem a possibilidade de contribuir para o aumento do superávit e ampliar a captação de novos investimentos externos no país. Além disso, o processo pode impulsionar a participação de cadeias produtivas globais, bem como a realização de novos acordos de cooperação com organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Atualmente, além do Brasil, Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia também pleiteiam a acessão à OCDE. A entidade conta atualmente com 36 membros, e o aumento no número de candidaturas fez a OCDE buscar a definição de novos critérios para a aceitação de candidaturas.
O Brasil apresentou formalmente sua candidatura em 2017 com o objetivo de implementar avanços na agenda de política econômica externa.