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As projeções econômicas para os próximos anos sofreram ajustes, de acordo com os dados mais recentes do Relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central. Os analistas revisaram suas expectativas para a inflação em 2025 e 2026, com uma ligeira alta nas estimativas.
A projeção para a inflação de 2025 subiu de 5,50% para 5,51%, enquanto a estimativa para 2026 passou de 4,22% para 4,28%. As expectativas de inflação refletem as incertezas no cenário econômico, com pressão sobre os preços administrados e a possível persistência de fatores que afetam a inflação.
A taxa básica de juros (Selic), por outro lado, permaneceu estável em 15% para este ano, mantendo-se inalterada nas últimas quatro semanas. A estabilidade da Selic reflete uma abordagem cautelosa do Banco Central, que busca equilibrar a inflação e o crescimento econômico.
A previsão para o dólar em 2025 também não sofreu alterações, mantendo-se em R$ 6,00. O câmbio permanece uma variável importante, especialmente em um cenário de flutuações nos mercados internacionais e incertezas políticas e econômicas.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção se manteve estável em 2,06% para 2025, evidenciando uma expectativa de crescimento moderado. Para 2026, a projeção do PIB se manteve em 1,72%, enquanto as previsões para 2027 e 2028 são de 1,96% e 2%, respectivamente.
Além disso, as projeções de variação dos preços administrados dentro do IPCA também apresentaram leves ajustes. Em 2025, a estimativa subiu de 4,83% para 4,85%, enquanto para 2026, permaneceu em 4,19%. Para os anos seguintes, as projeções ficaram em 4,00% para 2027 e 3,94% para 2028.
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), outro indicador importante da economia, também apresentou ajustes. As projeções para 2025 subiram de 5% para 5,03%, enquanto a estimativa para 2026 ficou em 4,50%. Para os anos seguintes, as expectativas para o IGP-M se mantiveram em 4,00% para 2027 e 2028.
Essas projeções refletem um cenário econômico desafiador, com a inflação e as taxas de juros sendo monitoradas de perto pelos analistas. O Banco Central continuará acompanhando os dados econômicos para ajustar suas políticas monetárias de acordo com as necessidades do país.
