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A inflação oficial do Brasil registrou desaceleração pelo terceiro mês consecutivo e fechou maio com alta de 0,26%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado representa uma queda de 0,17 ponto percentual em relação ao índice de abril, que havia ficado em 0,43%.
Com o desempenho de maio, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumula alta de 2,75% no ano. Em 12 meses, o índice atingiu 5,32%, abaixo dos 5,53% registrados no acumulado anterior. No mesmo mês de 2024, a inflação havia sido de 0,46%.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, habitação foi o que teve a maior alta (1,19%) e o maior impacto no índice. A principal contribuição veio da energia elétrica residencial, que subiu 3,62% e foi o subitem de maior peso individual no mês, impulsionada pela vigência da bandeira tarifária amarela, que adicionou R$ 1,885 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
Já os grupos transportes e artigos de residência registraram variações negativas de 0,37% e 0,27%, respectivamente.
O grupo alimentação e bebidas, de maior peso no IPCA, teve forte desaceleração: de 0,82% em abril para 0,17% em maio. A alimentação no domicílio praticamente zerou a variação, saindo de 0,83% para apenas 0,02%. Produtos como tomate (-13,52%), arroz (-4,00%), ovo de galinha (-3,98%) e frutas (-1,67%) tiveram queda nos preços. Por outro lado, batata-inglesa (10,34%), cebola (10,28%), café moído (4,59%) e carnes (0,97%) ficaram mais caros.
A alimentação fora do domicílio teve alta de 0,58% em maio, abaixo da variação de 0,8% registrada em abril. No recorte, o subitem refeição subiu de 0,48% para 0,64%, enquanto o lanche desacelerou de 1,38% para 0,51%.
