O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB) e o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes foram condenados, nesta quarta-feira (29), na Operação Fatura Exposta. É a 13ª condenação de Cabral na Lava Jato. A pena já chega a 281 anos, 10 meses e 13 dias de prisão.
De acordo com as investigações, quando era diretor do Into, Sérgio Côrtes teria favorecido a empresa Oscar Iskin, da qual Miguel é sócio, nas licitações do órgão.
Gustavo Estellita é sócio de Miguel em outras empresas e já foi gerente comercial da Oscar Iskin. A empresa é uma das maiores fornecedoras de próteses do Rio.
A operação também denunciou desvios na Secretaria de Estado de Saúde, com o pagamento de propina para a organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral. O esquema também envolveria pregões internacionais, com cobrança de propina de 10% nos contratos, nacionais e internacionais.
Desse percentual, segundo a investigação, 5% caberia a Cabral, 2% a Sérgio Côrtes, 1% para o delator Cesar Romero, 1% para o Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e 1% para sustentar o esquema. Ainda segundo a investigação, Iskin pagava uma mesada de R$ 450 mil para a organizacao criminosa do ex-governador.