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Após o resgate, a tamanduá foi inicialmente encaminhada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e, em seguida, ao zoológico. De acordo com o órgão, o animal, que já estava sob curativo, se mostrou alerta e ativo. A previsão é de que ela seja alimentada nesta terça-feira (24/9).
Além da tamanduá, outros animais também foram resgatados e seguem em tratamento no Cetas e no Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília. Entre eles, um filhote de cambacica encontrado na Flona e uma anta macho, de 73 kg, resgatada nas proximidades de uma área queimada no Parque Nacional de Brasília. Este último teve as patas feridas devido às queimaduras, mas está se alimentando e bebendo água normalmente, com quadro de saúde estável até a última sexta-feira (20/9).
Papagaios resgatados aguardam a reintrodução à natureza, enquanto uma cobra jararaca encontrada no local já foi solta. Infelizmente, dois animais, possivelmente vítimas dos incêndios, não sobreviveram aos ferimentos: um rato silvestre ameaçado de extinção, que recebeu tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus) do DF, e uma filhote de anta fêmea atacada por um cachorro no Parque Nacional. Esta última foi atendida no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (HUB) e sua saúde pode ter sido agravada pelos incêndios, levando à sua morte.
Uma série de medidas foi implementada em colaboração com órgãos ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o ICMBio, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
O incêndio que atingiu a região nos primeiros dias de setembro destruiu quase 50% da Flona, com o ICMBio confirmando que 45,8% da área de aproximadamente 5,6 mil hectares foi consumida pelas chamas, que foram consideradas controladas desde às 21h do dia 4/9.
Para cuidar dos animais afetados, a Área de Proteção Ambiental do Planalto Central (APA) e o ICMBio, com o apoio da Associação Amigos do Parque Nacional de Brasília (AFAM), mobilizaram equipes para realizar resgates e organizar a logística de fornecimento de água e alimentos aos animais.