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Nesta quinta-feira (02), autoridades russas acusaram sabotadores ucranianos de cruzarem para o oeste da Rússia e atacar aldeias locais. A Ucrânia nega a acusação e afirma que ela vai ser usada pelos russos para intensificar os ataques ao país.
As circunstâncias exatas do incidente relatado na região de Bryansk não são claras, incluindo qual seria o objetivo estratégico do suposto ataque.
O anúncio em si foi um desenvolvimento preocupante, pois poderia ser usado pelas autoridades russas para intensificar seus ataques na Ucrânia em retaliação.
O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, disse que os relatórios russos são como “uma clássica provocação deliberada”.
A Rússia “quer assustar seu povo para justificar o ataque a outro país (e) a crescente pobreza após o ano de guerra”, disse Mykhailo nas redes sociais.
O conselheiro presidencial sugeriu ainda que o ataque foi obra de guerrilheiros russos.
Em meio a relatórios iniciais, o Serviço Federal de Segurança russo disse que a luta com a unidade de sabotagem estava ocorrendo na região de Bryansk.
O Serviço Federal de Segurança foi citado pela agência de notícias estatal russa Tass: “Atividades para eliminar nacionalistas ucranianos armados que violaram a fronteira do estado” estavam em andamento.
A Tass, citando a polícia russa, informou anteriormente que os supostos sabotadores mantinham até 6 pessoas como reféns.
O governador local disse que o grupo atirou contra um veículo no local, matando um homem e ferindo uma criança de 10 anos.