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A ditadura socialista de Nicolás Maduro cortou o acesso à água potável e está restringindo a entrada de alimentos na Embaixada da Argentina na Venezuela, que está sob custódia do Brasil, de acordo com a oposição venezuelana. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (28).
Seis opositores de Maduro, que trabalham com a líder opositora María Corina Machado, estão asilados no prédio, localizado em Caracas. Desde setembro, forças de segurança venezuelanas cercam a embaixada.
O Brasil assumiu a responsabilidade pela Embaixada da Argentina na Venezuela no final de julho, após Maduro expulsar representantes diplomáticos argentinos do país.
A oposição também denunciou que o regime venezuelano cortou o fornecimento de energia elétrica para a embaixada. O candidato opositor nas eleições presidenciais, Edmundo González, afirmou que o governo de Maduro está violando os direitos humanos, destacando que essas ações não apenas infringem os direitos fundamentais, mas também acordos internacionais sobre proteção e refúgio diplomático. Ele exigiu respeito à humanidade e ao direito internacional.
González, atualmente exilado na Espanha, foi informado pelas autoridades eleitorais venezuelanas, que são controladas por Maduro, de que ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais. Contudo, a oposição contesta esse resultado, alegando que ele venceu com ampla vantagem, com base em documentos impressos pelas urnas de votação.