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Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas, duas delas em estado grave, em um ataque com granada ocorrido na quarta-feira (11) em um bar na cidade de Grenoble, no sudeste da França. Até o momento, as autoridades descartaram motivações terroristas para o incidente.
O promotor de Grenoble, François Touret de Coucy, afirmou não ter pistas sobre a origem do ataque, mas descartou, “a priori”, que se tratasse de um ato terrorista. Ele classificou o episódio como “um ato de extrema violência”, que “pode estar ligado a um acerto de contas”.
Por volta das 20h15 no horário local, um bar associativo — localizado no bairro da Vila Olímpica, construído para os Jogos Olímpicos de Inverno de 1968 — foi atingido por uma granada explosiva lançada por um indivíduo ainda não identificado.
“Não podemos dizer neste momento se o caso está relacionado ao tráfico de drogas”, alertou o promotor François Touret de Coucy.
A imprensa local informou que o suspeito também estava armado com um fuzil de assalto do tipo Kalashnikov, mas aparentemente não o utilizou.
Os serviços de emergência permaneceram no local da explosão até as 23h. De acordo com o jornal Dauphiné Libéré, cerca de 80 bombeiros foram mobilizados para a ocorrência.
O prefeito de Grenoble, Éric Piolle, condenou o ataque nas redes sociais, classificando-o como “um ato criminoso de violência extrema”. Ele também informou que um hospital da região ativou seu “plano branco” para atender os feridos. Esse protocolo permite que hospitais mobilizem recursos e equipes extras para lidar com emergências.
Chloé Pantel, vice-prefeita do setor 6 de Grenoble, visitou o local e declarou à agência de notícias AFP que o bar atingido “é um espaço onde moradores e visitantes se reúnem para assistir a jogos de futebol”. Ela acrescentou que “a polícia continuará presente na área por um tempo”.
Cécilio Sanchez, presidente de uma associação de moradores da região, expressou preocupação com o ocorrido. “Uma granada assusta. Há quatro bares comunitários, muitos gerenciados por membros da comunidade turca ou argelina. Algumas semanas atrás, houve uma operação policial por contrabando de tabaco, mas não de drogas. São locais onde as pessoas costumam se reunir para tomar chá e jogar dominó. Às vezes, há discussões, mas nunca a esse nível de violência”, disse ao jornal Le Parisien.
(Com informações da AFP e EFE)
