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Os rebeldes Houthis do Iêmen afirmaram ter atacado o porta-aviões USS Harry Truman e outras embarcações militares dos Estados Unidos no Mar Vermelho, em resposta a ataques norte-americanos. No entanto, fontes do Departamento de Defesa dos EUA negaram a investida e disseram não ter registros de ofensivas contra o Truman.
O porta-voz militar Houthi, Yahya Sarea, declarou que o grupo lançou uma “operação militar de qualidade” contra a frota americana utilizando 18 mísseis balísticos e de cruzeiro, além de drones. “As forças armadas, com a ajuda de Deus, realizaram uma operação conjunta das forças de mísseis, da Força Aérea de Drones e das forças navais”, afirmou Sarea.
O suposto ataque ocorre após os EUA lançarem ofensivas contra posições Houthi no Iêmen, matando pelo menos 31 pessoas. As operações americanas foram uma retaliação aos ataques dos rebeldes contra navios comerciais no Mar Vermelho, que tinham como destino o Ocidente. Os Houthis alegam que os bombardeios também mataram crianças e feriram mais de 100 pessoas.
O ex-presidente dos EUA Donald Trump ordenou uma escalada militar contra os Houthis e exigiu que o Irã interrompesse imediatamente seu apoio ao grupo. “Para todos os terroristas Houthi: SEU TEMPO ACABOU, E SEUS ATAQUES DEVEM PARAR IMEDIATAMENTE. SE NÃO PARAREM, O INFERNO CAIRÁ SOBRE VOCÊS COMO NUNCA VIRAM ANTES!”, declarou Trump.
Os Houthis prometeram uma resposta aos bombardeios americanos, enquanto o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, condenou os ataques e disse que Washington “não tem autoridade” para ditar políticas na região. O governo iraniano classificou as ofensivas dos EUA como uma “grave violação dos princípios da Carta da ONU”.
Segundo o Comando Central dos EUA (CENTCOM), os ataques foram direcionados para “defender interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação”. Desde 2023, os Houthis realizaram 174 ataques contra navios de guerra dos EUA e 145 contra embarcações comerciais, de acordo com o Pentágono.
A crise no Mar Vermelho afeta diretamente o comércio global, já que cerca de 12% do tráfego marítimo mundial passa pela região. Muitas empresas optaram por desviar suas rotas ao redor do sul da África para evitar os riscos do conflito, aumentando custos e tempo de transporte.
