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O presidente da Argentina, Javier Milei, manifestou “profundo pesar” pela morte do Papa Francisco, aos 88 anos, e decretou sete dias de luto oficial no país. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, junto com uma nota da Presidência argentina prestando condolências à família Bergoglio.
“Faleceu hoje e já se encontra descansando em paz. A despeito de diferenças que hoje parecem menores, ter tido a oportunidade de conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim”, escreveu Milei nas redes sociais.
Em seguida, ele completou: “Como Presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, me despeço do Santo Padre e me uno a todos os que hoje recebem esta triste notícia”.
No X (antigo Twitter), o presidente publicou:
“ADEUS. Com profundo pesar, recebo nesta triste manhã a notícia de que o Papa Francisco, Jorge Bergoglio, faleceu hoje e já se encontra descansando em paz. A despeito de diferenças que hoje parecem menores, ter tido a oportunidade de conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim. Como Presidente, como argentino e, fundamentalmente, como um homem de fé, me despeço do Santo Padre e me uno a todos os que hoje recebem esta triste notícia. Que descanse em paz.”
Apesar da homenagem, a relação entre Milei e o pontífice teve momentos tensos. O presidente já o chamou de “representante do maligno na Terra”, mas posteriormente se retratou. “Me equivoquei. Por mais que tenhamos visões distintas, isso não justificava os termos que usei”, afirmou.
Na nota oficial, o governo argentino declarou que “o Presidente da Nação se solidariza, neste momento de dor, com todos os que professam a fé católica e encontraram no Sumo Pontífice um líder espiritual”. O texto lembrou ainda que Francisco foi o primeiro argentino a chegar ao comando da Igreja Católica, em 2013, e que a liderou “com entrega e amor” a partir do Vaticano.
O comunicado destacou o compromisso do Papa com “a incansável luta pela proteção da vida desde a concepção”, sua dedicação ao diálogo inter-religioso e a atenção à espiritualidade dos jovens. Também mencionou a austeridade que Francisco imprimiu ao Vaticano durante seu pontificado, com atitudes concretas.
A nota termina com uma despedida em latim:
“Requiem aeternam dona ei Domine. Et lux perpetua luceat ei. Requiescat in pace.”
A tradução: “Concedei-lhe, ó Senhor, o descanso eterno. E que a luz perpétua o ilumine. Que descanse em paz.”
