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O dólar fechou em queda de 0,40% nesta segunda-feira (23), cotado a R$ 5,50, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, operava em baixa de 0,64% próximo ao encerramento do pregão, aos 136.239 pontos. O desempenho do mercado foi influenciado pelos novos desdobramentos do conflito entre Irã e Estados Unidos, que passou a contar com a intervenção direta do governo norte-americano.
No fim de semana, os EUA bombardearam instalações nucleares iranianas, o que provocou uma reação imediata de Teerã, com ataques a bases militares americanas localizadas no Catar e no Iraque. Apesar da escalada, os preços do petróleo não dispararam, impactando diretamente os papéis da Petrobras, que encerraram o dia com queda de 2,65%. A estatal costuma ser uma das empresas mais influentes sobre o desempenho do mercado brasileiro.
Um dos pontos que mantém os investidores em alerta é a possível aprovação do bloqueio do Estreito de Ormuz pelo Irã. A medida foi aprovada pelo Parlamento do país, mas ainda depende da autorização do aiatolá Ali Khamenei, líder supremo iraniano. Atualmente, cerca de 20% da produção mundial de petróleo passa por essa rota. Caso o bloqueio se concretize, o mercado prevê uma redução na oferta do combustível e uma possível elevação nos preços do barril, que podem variar entre US$ 70 e US$ 85.
No cenário doméstico, os investidores também acompanharam os reflexos da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, de 14,75% para 15%. Apesar do movimento limitado, o mercado reagiu às projeções atualizadas do Boletim Focus para a economia brasileira em 2025. A expectativa para a inflação recuou levemente, de 5,25% para 5,24%, enquanto a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) avançou de 2,20% para 2,21%.
