Nos siga em

O QUE ESTÁ PROCURANDO

Brasil fica em 9º lugar em ranking de direitos políticos das mulheres

Política

Brasil fica em 9º lugar em ranking de direitos políticos das mulheres

Brasil fica em 9º lugar em ranking de direitos políticos das mulheres

Levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres sobre direitos políticos das mulheres coloca o Brasil em 9º lugar entre 11 países da América Latina. Os dados fazem parte do projeto Atenea, analisa 40 indicadores categorizados em oito dimensões relacionadas ao tema e, a partir desses dados, calcula o Índice de Paridade Política (IPP).

Segundo o documento, o país está entre os piores indicadores da América Latina no que diz respeito aos direitos políticos das mulheres e à paridade política entre homens e mulheres. Pela análise dos indicadores, o Brasil atingiu 39,5, acima apenas de Chile e Panamá. Os países que alcançaram os maiores índices foram: México (66,2), Bolívia (64) e Peru (60,1).

Ao todo, participaram do levantamento os seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Uruguai.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Brasil

Segundo o documento, uma das particularidades do caso brasileiro, “que apresentou desafios específicos, é o seu sistema partidário, bastante fragmentado e com grande número de partidos”. Em 2018, 30 partidos foram eleitos. Esse foi o maior número de siglas representadas na Câmara dos Deputados desde a redemocratização do país. 

“Além de serem muitos, os partidos têm alta autonomia para sua organização, majoritariamente concentrada nas lideranças partidárias, o que gera um universo muito amplo”, aponta o levantamento.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Outra particularidade é que o Brasil passou recentemente por mudanças institucionais nos organismos de políticas para mulheres e nas respectivas agendas. Por exemplo, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, criada em 2003 como órgão vinculado à Presidência da República, passou por uma série de transformações, até que chegasse ao desenho atual, de constituir uma das secretarias do atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019).”

O diagnóstico ressaltou ainda que, embora o Brasil seja uma unidade, para efeitos de comparação regional no âmbito do Atenea, sua organização federativa permite variações nas realidades locais.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Ainda assim, verifica-se, no país, uma notável concentração de autoridade no governo federal, sendo a União o principal financiador das políticas públicas, além de ser a instância que define a regulamentação e coordena as ações estatais, principalmente na articulação entre os distintos níveis de governo”, argumentou o estudo.

O levantamento destaca ainda que a Constituição Federal de 1988 incluiu o princípio da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, “mas ele não se traduz em garantias constitucionais específicas para a paridade política”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Do mesmo modo, a adesão, e até mesmo a ratificação, em alguns casos, de instrumentos internacionais, ainda não gerou, no Brasil, dispositivos legais específicos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, uma vida livre da violência baseada no gênero, ou a prevenção e punição do assédio e da violência política”, afirma a publicação.

Por outro lado, a maior pontuação do país é alcançada no indicador da participação das mulheres nas eleições.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Considerado o universo dos eleitores registrados e que estão identificados por sexo, as mulheres correspondem a 52,5% das pessoas registradas como eleitoras no país. Entre as pessoas que efetivamente votaram nas eleições de 2018, as mulheres responderam por 52,9%. No caso dos homens, a taxa de registro eleitoral é de 47,5%, mas o comparecimento foi de 47,1%. Há, portanto, uma diferença de 5,8 pontos percentuais entre as taxas de comparecimento de mulheres e homens”, ressalta o levantamento.

Diagnóstico

Para a ONU Mulheres, o diagnóstico elaborado pelo estudo aprofunda a discussão dos desafios à participação política das mulheres no país.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em direção à paridade de gênero e, para isso, é fundamental que ocorram mudanças institucionais, sejam estabelecidos compromissos sólidos e atuação coordenada entre distintas entidades, para que seja possível produzir e incrementar avanços em cada uma das oito dimensões abordadas”, afirma a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.

O Atenea é um mecanismo criado para acelerar a participação política das mulheres em países da América Latina e do Caribe, criado em 2014 com o objetivo de gerar mudanças mais sustentáveis para alcançar a paridade de gênero na esfera política.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O projeto reúne informações sistemáticas, periódicas, comparáveis e sensíveis a gênero sobre a presença de mulheres nas diferentes áreas de participação política, e apresenta recomendações para mudanças que possam contribuir para uma superação das desigualdades.

Recomendações

A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, e das informações e análises complementares apresentadas no diagnóstico, foram apresentadas recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

– Impulsionar ações que promovam o acesso das mulheres negras e indígenas ao poder político a partir de uma perspectiva interseccional, enfrentando o sério déficit existente em termos de raça/cor/etnia e as barreiras/fatores impostas pelo racismo estrutural.

– Promover e intensificar o controle público sobre os partidos políticos, com ações de fiscalização e punição diante do descumprimento da legislação de cotas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

– Além da dimensão eleitoral, é preciso implementar transformações que garantam às representantes a efetividade no exercício do poder político no mandato, combatendo a divisão sexual do trabalho político.

– Promover ações de enfrentamento à violência política contra as mulheres nas suas diversas formas e meios de manifestação.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

– Impulsionar o fortalecimento de lideranças políticas por meio de alianças entre diferentes redes e atores comprometidos com a igualdade de gênero (movimentos feministas e de mulheres, legisladores, jornalistas, academia, organismos internacionais, etc).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Escrito Por

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Destaques

Cabral e eike

Justiça

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta quinta-feira (16) a repatriação de US$ 14,6 milhões, o equivalente a R$ 74 milhões, de uma offshore...

canoas canoas

Brasil

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), anunciou nesta quinta-feira (16) que o governo planeja erguer “cidades provisórias” em Porto Alegre,...

RESUMO DO DIA

Dolar: 5,13 Euro: 5,58 ✅Bolsonaro Deve Ter Alta Amanhã Bolsonaro deve ter alta amanhã ✅André Mendonça É Eleito Para TSE E Elogia “Gestão Exitosa”...

Bolsa Brasil investimento estrangeiro Bolsa Brasil investimento estrangeiro

Negócios

O índice Dow Jones superou, nesta quinta-feira, o marco simbólico dos 40.000 pontos na Bolsa de Nova York, impulsionado por investidores que percebem a...

Ciência e Tecnologia

Um grupo de cientistas descobriu uma nova espécie de aranha pelicano em um parque em Whitsunday, Queensland, de acordo com um estudo publicado em...

RESUMO DO DIA

✅Após Chuvas No RS, Número De Mortos Sobe Para 151, Enquanto Desaparecidos Diminuem Para 104 Após chuvas no RS, número de mortos sobe para...

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Brasil

Mega-Sena

Brasil

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.725 da Mega-Sena, sorteadas em São Paulo nesta quinta-feira (16). Os números sorteados foram 02 –...

Brasil

Um engavetamento envolvendo quatro veículos na Serra das Araras (sentido Rio de Janeiro) deixou dois feridos e interditou a rodovia por quase duas horas...

Alesp privatização Sabesp Alesp privatização Sabesp

Brasil

A Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo, está enviando ao Rio Grande do Sul bombas de escoamento para auxiliar no enfrentamento das...

Brasil

O estado do Rio Grande do Sul, impactado por fortes chuvas desde 29 de abril, não teve registro de precipitações nas últimas 24 horas,...

Brasil

O secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, afirmou, nesta quinta-feira (16/5), que não há risco iminente em relação ao abastecimento da população, mesmo diante...

fábrica clandestina de cerveja fábrica clandestina de cerveja

São Paulo

Na manhã desta quinta-feira (16), a Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão de 20 indivíduos suspeitos de participação em um sofisticado esquema...

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Facebook
X\Twetter
LinkedIn
WhatsApp
Threads
Telegram
Reddit