Na manhã desta quinta-feira (22) durante evento organizado pela organização Transparência Eleitoral, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, disse que o voto impresso auditável é “pernicioso, antieconômico e ineficaz”.
“Há um designo indisfarçado com três grandes objetivos: a exclusão do pensamento divergente, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos, e o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem social”, disse Fachin.
O ministro fez ainda uma crítica a Bolsonaro ao afirmar que, “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las”.
Para Fachin, o Brasil vive hoje um cenário de “assédio discursivo que engloba referências diretas a um eventual boicote ao pleito de 2022”. “Tudo isso se assenta em acusações de fraudes vazias de provas e sem respaldo na realidade”, disse o ministro do STF.