Em entrevista ao canal Band News no sábado (22), o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, disse estar estudando com centrais sindicais uma “nova geração” da reforma trabalhista.
“É preciso muita flexibilidade para entender novas atividades, o home office, o trabalho remoto, uma série de questões que precisam avançar na legislação. Mas nunca a direção pode ser a precarização do trabalho, como essa que foi feita, muito menos sufocar os sindicatos”, afirmou o ex-ministro.
Ciro Gomes também fez críticas à atual política de preços praticada pela Petrobras. Ele afirmou que a paridade com o mercado internacional acabaria “no 1º dia” de um eventual governo pedetista.
Ao ser perguntando sobre a possibilidade de ter Marina Silva como vice na chapa, Ciro disse que “gostaria muito de caminhar com a Rede”, partido da ex-ministra.
“Eu não tenho como, sem ofender, dizer que a Marina seria uma vice. Mas se ela pudesse vir me ajudar, seria certamente muito bem-vinda por cada militante nosso e por mim especialmente”, declarou.
Ainda sobre as eleições, Ciro afirmou que o ex-presidiário Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão “combinando” para não comparecer aos debates.