Nesta terça-feira (16), o ainda presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, autorizou o governo federal a veicular no rádio e na TV a campanha sobre prevenção da varíola dos macacos.
Ao tomar a decisão, Fachin atendeu a um pedido do Ministério das Comunicações.
O governo chegou a pedir que a campanha não tivesse data para acabar, mas o ministro limitou a veiculação das peças a este mês.
Propagandas institucionais são proibidas a menos de 3 meses da eleição, e o primeiro turno deste ano está marcado para 2 de outubro.
Há, no entanto, exceções na lei, como o interesse público. E este foi o entendimento de Fachin ao liberar a campanha.
Pela decisão de Fachin, será permitida somente a identificação do Ministério da Saúde, órgão responsável pela campanha, sem que haja “qualquer publicidade institucional passível de configurar o uso abusivo da máquina pública para promoção do atual governo federal”, ocasionando, conforme o ministro “desequilíbrio na disputa eletiva”.
Fachin também determinou que o site a ser usado precisa ser exclusivo da campanha de prevenção da varíola dos macacos. Portanto, pela decisão, o governo não poderá direcionar os usuários a links que levem a outros sites.
Na semana passada, Fachin barrou um pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a campanha nacional de vacinação contra a poliomelite e de multivacinação.