Na manhã desta sexta-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a desigualdade de gênero é a “mais grave” e que o combate às desigualdades em geral exige “indignação”.
A declaração foi feita em discurso na Angola, ao ser condecorado com a Ordem Dr. António Agostinho Neto. O petista participou de cerimônia ao lado do presidente angolano, João Lourenço.
Em seu pronunciamento, Lula disse ser “honroso” receber a condecoração que leva o nome de António Agostinho Neto, político que teve papel decisivo na independência de países africanos no século XX , no momento em que assume compromisso de “tentar fazer uma campanha mundial contra a desigualdade”.
De acordo com o petista, a luta contra as desigualdades “só pode dar certo se a gente criar indignação. Nas pessoas que comem, de ela ficar indignada com as pessoas que não comem. Só dá sentido fazer essa luta se a pessoa que estuda conseguir se indignar porque tem uma que não pode estudar. Se a pessoa toma café de manhã, ela tem que que se indignar porque tem uma criança que não toma café de manhã”.
Lula também afirmou que a “concentração de riqueza tem aumentado a cada dia que passa” e que é preciso “convencer a humanidade a se indignar contra a desigualdade”.