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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas tomou uma decisão significativa em relação ao ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, acusado de solicitar propina. O presidente da CPI, Jorge Kajuru (PSB-GO), confirmou à Rádio Senado que a comissão vai requerer a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Cunha.
Em uma sessão fechada da CPI realizada nesta segunda-feira (13), Glauber do Amaral Cunha afirmou que a gravação que serviu de base para as acusações de solicitação de propina, após influenciar o resultado de uma partida de futebol do campeonato carioca, foi realizada em um grupo privado de árbitros. Ele alegou que o áudio vazou e chegou até a CPI por meio de John Textor, CEO do Botafogo. Como resultado, a CPI vai buscar a quebra dos sigilos bancário e telefônico do ex-árbitro.
Inicialmente, durante o depoimento à CPI, Glauber se recusou a falar. No entanto, após uma conversa com seu advogado, ele decidiu fornecer informações. Segundo ele, o áudio incriminatório foi feito em um grupo privado de árbitros de futebol.
É importante destacar que o áudio em questão foi entregue à CPI por John Textor, um dos acionistas majoritários da SAF do Botafogo. Em uma entrevista à Rádio Senado, Jorge Kajuru revelou que o empresário recebeu a gravação vazada do presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ).
Kajuru afirmou: “O advogado deu o nome: Rubinho. Ele que entregou. Então, cabe a nós agora, além do Coaf, quebrar o sigilo telefônico e bancário, chamar a delegacia do Rio de Janeiro, que ouviu ele, e por que entregou só uma parte? Cadê o restante? Se não obter pelo sigilo telefônico, vai ter que obter pelo presidente da Federação, que entregou”.
Após a quebra dos sigilos, a CPI planeja convocar Glauber para fornecer mais informações. Kajuru ainda destacou que, caso o ex-árbitro se recuse, será emitido um mandado de prisão.