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Durante visita oficial a Pequim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na última terça-feira (13), que o Brasil não teme retaliações por parte dos Estados Unidos após suas críticas ao protecionismo norte-americano. Em discurso, Lula defendeu a capacidade competitiva do país e reforçou o compromisso com a ampliação do comércio internacional.
“O Brasil não tem medo de competir com os Estados Unidos, na quantidade e na qualidade dos nossos produtos. Acho que quanto mais produto, quanto mais comércio, melhor para todo mundo”, declarou o presidente.
Lula também reiterou seu apoio ao multilateralismo como alternativa para o desenvolvimento econômico global, posição que se alinha ao discurso adotado pela China. Segundo ele, esse modelo é mais benéfico para o equilíbrio nas relações comerciais internacionais.
Durante a visita, o presidente brasileiro afirmou que pretende negociar a redução das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Caso não haja avanços nas tratativas, Lula disse que o Brasil buscará os “seus direitos” na Organização Mundial do Comércio (OMC).
O chefe do Executivo também fez comentários sobre a política externa norte-americana. Ele elogiou a postura do ex-presidente Donald Trump em relação aos conflitos na Faixa de Gaza e na Ucrânia, ao afirmar que o republicano buscava evitar confrontos, em contraste com o atual presidente Joe Biden. Segundo Lula, as propostas de Biden “eram mais voltadas para o conflito”.
