Durante a sessão da manhã desta terça-feira (31), o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), e o senador Marcos Rogério (DEM-RO) bateram boca e chamaram um ao outro de “covarde”.

A discussão começou quando Aziz disse que a base governista manifestou solidariedade a Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde que deixou o cargo em meio a suspeitas de pedido de propina em uma negociação para compra de vacinas, o que ele nega.

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Dias chegou a ser preso pela CPI, mas pagou fiança e foi liberado.

“O Roberto entregou um dossiê para o senhor Ronaldo, que está na Espanha. Isso é de conhecimento da CPI, [o Ronaldo] é primo dele [Roberto Dias]. Esse cidadão que está na Espanha é primo dele, e ele fez um dossiê e ameaçou falar. Tanto é que você viu a gritaria que foi no dia que eu mandei prendê-lo. Você via a base do governo aqui se solidarizando com ele”, afirmou Omar Aziz.

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“Na hora que mandei detê-lo aqui, todo mundo correu lá para baixo, para a sala, era entrevista dizendo que eu era o cara pior do mundo. Esse cidadão, que teve apoio da base do governo aqui, que teve a solidariedade de senadores, esse cidadão era o grande operador dentro do Ministério da Saúde”, completou.

A declaração fez com que vários senadores passassem a falar simultaneamente nos microfones sobre o tema.

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Marcos Rogério, então, se dirigiu a Aziz e afirmou: “Presidente, se vossa excelência quiser falar de rolo…”. Nesse instante, Aziz interrompeu Rogério e declarou: “Eu falo na hora que você quiser”.

Rogério, então, disse: “Vossa excelência não seja covarde.” Aziz respondeu: “Covarde é você.”

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Rogério declarou novamente: “Vossa excelência não seja covarde. Respeite os senadores, não seja desrespeitoso. Vossa excelência está acostumado a gritar aqui”.

Aziz, de novo, afirmou a Rogério: “Covarde é você. Você é covarde, rapaz. Eu, não.”

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O microfone de Rogério, então, foi cortado. Ao pedir que o microfone fosse restabelecido, o parlamentar se dirigiu a Aziz e declarou: “Larga de ser covarde, não faça isso. Vossa excelência vem aqui acusar os senadores. Vossa excelência tem o direito de ter as posições que tem, mas não seja desonesto com seus colegas”.

Ao que Aziz respondeu: “Eu, covarde? Eu não sou, não”. “É, sim”, retrucou Rogério.

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“Não teve solidariedade ao Roberto?”, indagou Aziz a Marcos Rogério.

“Vossa excelência age de um jeito com um e de outro jeito com outro”, respondeu.

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