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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) manteve a prisão preventiva do influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di. O pedido de revogação da prisão foi negado na última sexta-feira (26), mas a decisão só foi divulgada na manhã desta terça-feira.
De acordo com a juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, a defesa de Nego Di não apresentou novos argumentos que pudessem justificar a revogação da prisão.
Nego Di está preso desde 14 de julho, acusado de estelionato qualificado. As investigações revelaram movimentações financeiras suspeitas em sua conta, totalizando mais de R$ 5 milhões em 2022. O influenciador teria realizado diversas rifas virtuais, sem entregar os prêmios prometidos aos participantes. Ao todo, estima-se que cerca de 370 pessoas tenham sido vítimas do esquema.
Além das acusações de estelionato, Nego Di também está sendo investigado por lavagem de dinheiro, fraude tributária e organização de rifas eletrônicas.
O sócio de Nego Di na empresa Tadizuera, Anderson Boneti, também foi preso preventivamente. Boneti teve sua prisão decretada em 25 de fevereiro de 2023, na Paraíba, mas foi liberado dias depois.