Lava Jato Júlio Lopes Cabral

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem na manhã desta segunda-feira (7) mandados de busca e apreensão contra Júlio Lopes, ex-deputado federal e ex-secretário de Transportes do estado na gestão de Cabral, em mais uma etapa da Lava Jato no Rio.

Agentes da Delegacia contra a Corrupção e Crimes Financeiros cumprem quatro mandados de busca e apreensão na operação batizada de Fim do Túnel.

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Entre os endereços onde os agentes estiveram está a casa do ex-secretário e um escritório de advocacia ligado a ele. Agentes da Receita Federal dão apoio à ação.

Lopes já foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR), que diz que há elementos robustos indicando a existência de repasses robustos a Júlio Lopes, tanto em razão do cargo que ele ocupava como secretário de Transporte do estado, entre os anos de 2010 e 2014, quanto do mandato eletivo, quando foi deputado entre 2016 e 2017.

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De acordo com a investigação, entre 29 de junho de 2010 e 4 de novembro de 2014, o ex-secretário teria utilizado seu cargo para solicitar vantagem indevida no valor de R$ 6.499.700,00, quantia que teria sido paga pela empreiteira Odebrecht, em contratação e execução de obras da construção da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro.

Ainda segundo o MPF, o ex-secretário teria, entre 25 de julho de 2010 e março de 2015, aceitado vantagem indevida de, ao menos, R$ 7.600.000,00, paga pela Fetranspor, em relação ao ressarcimento dos valores do Bilhete Único para as empresas.

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O MPF ainda aponta outra linha de investigação em que, quando deputado, entre 2016 e 2017, ele teria recebido três parcelas de R$ 250 mil de uma empresa de Saúde para exercer influência no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

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