Daniel Moraes Bittar, preso na noite de quarta (28) após raptar uma criança de 12 anos, abusar sexualmente dela e mantê-la como refém em um apartamento, fazia parte de um grupo voluntário para alegrar crianças internadas em hospitais do DF.
O criminoso lulista aparece em fotos publicadas, entre 2019 e 2020, nas redes sociais.
Os voluntários do projeto costumavam visitar unidades de saúde para contar histórias a crianças em tratamento hospitalar.
Na manhã desta sexta (30), a Justiça do DF converteu em preventiva a prisão em flagrante de Daniel Moraes Bittar e de Gesiely de Sousa Vieira, de 22 anos, detidos pelo sequestro e estupro da garota.
O crime cometido por ambos ocorreu na quarta-feira (28). Os dois devem responder por estupro de vulnerável e cárcere privado.
Bittar aguardará julgamento no Complexo Penitenciário da Papuda, enquanto Gesiely ficará presa na Colmeia.
Gesiely de Sousa Vieira, que está grávida de 6 meses, teria dopado a vítima, para que a criança fosse sequestrada e estuprada por Daniel Moraes Bittar.
Os investigadores detalharam que os dois têm um relacionamento há 2 anos e teriam morado juntos entre janeiro e fevereiro último.
Os investigadores encontraram diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro recorrentes de Daniel para Gesiely, o que levantou a suspeita de que ela seria garota de programa.