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O surto de virose no litoral de São Paulo tem causado grande preocupação em várias cidades da região, com um número crescente de casos afetando moradores e turistas. O aumento das infecções resultou em uma alta demanda por medicamentos e produtos de saúde, como água e bebidas isotônicas, o que tem gerado escassez nas farmácias e unidades de saúde locais.
Em resposta à situação, o Procon-SP fez um apelo às empresas responsáveis pelo abastecimento de farmácias, pedindo que reforcem os estoques de medicamentos essenciais, especialmente aqueles voltados para o tratamento de viroses. O órgão também pediu a normalização da oferta de produtos como água e bebidas isotônicas, que têm sido intensamente procurados devido aos sintomas da doença, como diarreia e desidratação.
Além disso, o Procon-SP expressou preocupação com a possibilidade de aumento abusivo no preço dos medicamentos devido à alta demanda. O órgão solicitou que as empresas responsáveis pela distribuição e venda de produtos se mobilizem para evitar a prática de preços abusivos. Para garantir o cumprimento da medida, a entidade enviou recomendações a diversas associações, incluindo a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD).
O Procon também orientou os consumidores a registrar qualquer ocorrência de práticas irregulares, como venda casada ou imposição de condições especiais para a compra de medicamentos e outros produtos essenciais.
A Prefeitura de Guarujá, uma das cidades mais afetadas pelo surto, acredita que o aumento dos casos de virose pode estar relacionado à contaminação do mar por esgoto clandestino. Em resposta, a Sabesp foi notificada sobre vazamentos e foi solicitado que a companhia tomasse medidas imediatas para resolver o problema. Amostras de água da Praia da Enseada foram coletadas e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz para investigação da origem da contaminação.
As viroses, que afetam principalmente o trato gastrointestinal, têm causado sintomas como diarreia, náuseas, vômitos, cólicas e febre. A condição pode durar de um a sete dias, com risco de desidratação leve, moderada ou severa, especialmente em crianças e idosos.