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Os professores da rede estadual de São Paulo aprovaram, nesta sexta-feira (21), a deflagração de greve para o dia 25 de abril. A paralisação, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), poderá ser estendida por tempo indeterminado, dependendo do resultado de uma assembleia marcada para o mesmo dia.
A categoria reivindica a aplicação imediata do reajuste de 6,27% do piso salarial nacional no salário-base, além de outras demandas, como o descongelamento do reajuste de 10,15% garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2017, mas ainda não concedido pelo governo estadual.
Os professores também protestam contra condições de trabalho que consideram precárias, incluindo falta de climatização nas salas de aula e fechamento de classes no período noturno. Entre as exigências, estão ainda a contratação direta de docentes sem terceirização e uma atribuição de aulas mais justa e transparente.
“A categoria denuncia e luta contra o assédio moral, autoritarismo, baixos salários, plataformização, desrespeito, contra escolas cívico-militares, privatização das unidades, entre outros”, afirmou o sindicato em comunicado.
A Secretaria da Educação afirmou, em nota, que está aberta ao diálogo e apoia manifestações dentro do ambiente democrático. “A pasta tem como objetivo principal a melhoria constante do ensino para todos estudantes e servidores e trabalha continuamente com o reconhecimento e a valorização da atividade docente”, declarou.
