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Uma professora de matemática de 42 anos foi encontrada morta na manhã de segunda-feira (28) em um terreno baldio situado próximo ao Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. A Polícia Civil instaurou inquérito e investiga o caso como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
O corpo de Fernanda Bonin foi localizado por volta das 10h30 na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. A Polícia Militar foi acionada após o recebimento de uma denúncia anônima.
De acordo com informações preliminares, a vítima estava deitada de costas e apresentava sinais de estrangulamento, com um cadarço enrolado no pescoço.
Inicialmente registrado no 11º Distrito Policial de Santo Amaro, o caso foi transferido para o 48º DP (Cidade Dutra), responsável pela área onde o corpo foi encontrado. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiu a condução das investigações.
Uma das linhas de investigação da polícia é o desaparecimento do veículo da professora, um Hyundai Tucson prata de placa FIH0H031, que ainda não foi localizado.
Imagens de câmeras de segurança do prédio onde Fernanda morava registraram a professora saindo sozinha com o carro na noite de domingo (27), por volta das 18h50. O veículo consta no registro policial como “não recuperado”.
A esposa da vítima prestou depoimento à polícia e relatou que as duas estavam em processo de reconciliação e realizando terapia de casal. Juntas, elas tinham dois filhos.
A esposa contou que, na noite de domingo, seu carro apresentou problemas mecânicos na região do Jaguaré. Ela enviou sua localização para Fernanda, que saiu para ajudá-la, mas não chegou ao local.
Ainda na noite de domingo, a esposa tentou contato com Fernanda e foi até o prédio onde moravam, mas não obteve informações do porteiro. Na manhã seguinte, ao notar a ausência da professora no trabalho, ela acionou a polícia.
Fernanda Bonin lecionava para adolescentes em uma escola particular de alto padrão.
As investigações também apontam que não houve movimentações bancárias na conta da vítima até o momento. O sinal do celular de Fernanda permaneceu ativo até as 9h45 da manhã de segunda-feira, conforme registros da operadora.
O local onde o corpo foi encontrado é uma área de adutora com baixo movimento de pessoas, situada próxima a uma via asfaltada com iluminação artificial. Câmeras de segurança da região estão sendo analisadas pela polícia em busca de pistas.
As diligências prosseguem com o apoio do DHPP, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, com o objetivo de identificar os responsáveis pelo crime.
