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Uma grande operação da Polícia Civil de São Paulo prendeu nove pessoas e deixou um morto na manhã desta quinta-feira (16) durante o cumprimento de mandados judiciais na comunidade de Paraisópolis, Zona Sul da capital paulista. A ação tem como alvo uma quadrilha especializada em roubos de celulares, joias e alianças, que também estaria envolvida em casos de latrocínio (roubo seguido de morte).
Ao todo, estão sendo cumpridos 36 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão, autorizados pela Justiça. A operação mobiliza mais de 170 policiais civis, com o apoio aéreo do helicóptero Pelicano, e conta com a participação de duas divisões do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Durante a ação, Guilherme Heisenberg da Silva Nogueira, conhecido como Bronx, foi morto após reagir e atirar contra um policial no momento em que os agentes tentavam cumprir um mandado de prisão. O confronto aconteceu na Rua Ernest Renan, próximo à Rua Major José Marioto Ferreira, em Paraisópolis.
De acordo com a assessoria de comunicação do Deic, Bronx fazia parte do esquema de receptação e fornecimento de armas chefiado por Suedna Barbosa Carneiro, a “Mainha de Paraisópolis”, presa em março deste ano. Ele também era suspeito de envolvimento em outros crimes patrimoniais, incluindo roubos de motos, celulares e joias.
As investigações que resultaram na operação tiveram início após a prisão de Mainha, acusada de liderar a quadrilha responsável pela morte de um ciclista durante um assalto no bairro do Itaim Bibi, também na Zona Sul de São Paulo. A partir da apreensão do celular da criminosa e da quebra de sigilo telefônico, a polícia identificou uma rede criminosa estruturada, com atuação concentrada em Paraisópolis.
Segundo os investigadores, os integrantes do grupo utilizavam mochilas de entregadores por aplicativo para disfarçar a atividade criminosa e praticar os roubos — muitos deles cometidos com extrema violência.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a operação ainda está em andamento e que novas informações serão divulgadas ao longo do dia.
“O objetivo é desarticular por completo a estrutura criminosa instalada em Paraisópolis e responsável por diversos roubos e homicídios na região”, afirmou um porta-voz do Deic.