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O TikTok Music, que prometia revolucionar o mercado de streaming musical, se prepara para encerrar suas atividades em 28 de novembro. A decisão, anunciada pela plataforma nesta terça-feira (24), marca o fim de um serviço que buscou capitalizar a popularidade do TikTok, mas que enfrentou sérios obstáculos, incluindo impasses com gravadoras e desafios de mercado.
Os usuários têm até 28 de outubro para migrar suas playlists para outras plataformas, sob o aviso de que todos os dados pessoais serão eliminados após a data final. O TikTok Music, que surgiu como uma extensão natural do TikTok, se deparou com a realidade de um mercado competitivo e com questões complexas de direitos autorais, que culminaram em disputas notáveis com gravadoras.
Recentemente, o relacionamento tenso entre o TikTok e a Universal Music resultou na retirada de artistas de peso da plataforma, uma manobra que chamou a atenção para as dificuldades que o TikTok Music enfrentava em estabelecer parcerias sustentáveis com a indústria musical. Em meio a esses desafios, a ByteDance, dona do TikTok, buscou transformar o TikTok Music em uma alternativa viável aos gigantes do streaming, mas não conseguiu se manter à altura das expectativas.
O aplicativo, que começou como Resso em 2019, era disponível em mercados-chave como Brasil, Indonésia, Austrália, México e Singapura. Apesar de seu potencial, o TikTok Music se despede do mercado sem ter conseguido solidificar uma base sólida de usuários. A notícia não apenas levanta questões sobre a sustentabilidade de serviços de streaming, mas também destaca o impacto das decisões corporativas sobre a carreira de artistas em ascensão que dependem dessas plataformas para promover sua música.