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Em meio a preocupações com uma possível recessão nos Estados Unidos e à expectativa pela decisão sobre a nova taxa de juros no Brasil, o dólar registrou queda nesta segunda-feira (17), fechando a R$ 5,6861, com uma variação de 1%. Esse é o menor valor registrado para a moeda americana em um mês, quando o dólar também foi negociado a esse patamar.
O movimento reflete o cenário de incertezas internacionais, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza nesta terça-feira (18) sua reunião para definir a taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa do mercado é que a Selic suba em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano. Esse aumento visaria combater a inflação e ajustar a economia, que se mantém fragilizada diante da instabilidade externa.
Além das discussões sobre os juros, o governo brasileiro também está focado em uma proposta de reforma fiscal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniram para discutir os detalhes do projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Segundo Haddad, a medida, que será enviada ao Congresso Nacional nesta semana, resultará em uma renúncia fiscal de R$ 27 bilhões. Para financiar essa isenção, o Executivo pretende criar um imposto de até 10% sobre os rendimentos superiores a R$ 50 mil mensais.
No cenário internacional, a política tarifária adotada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua gerando tensão entre os principais líderes globais. A recente implementação de taxas de 25% sobre aço e alumínio importados dos principais parceiros comerciais dos EUA reforça o clima de incerteza econômica no mercado mundial.
