O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP) foi acusado de ter agredido e xingado a nutricionista Betina Grusiecki, companheira com quem vive há 3 anos em Santos, litoral de São Paulo.
Um boletim de ocorrência foi feito pela mulher no último dia 15. Ela acusa o “Delegado Da Cunha” de lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica.
Da Cunha nega as acusações. Em nota, ele disse que a discussão aconteceu “em meio à comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”.
Segundo o boletim de ocorrência de Betina, após consumir bebidas alcoólicas, Da Cunha começou uma discussão com a mulher.
Durante a briga, ele a teria xingado de “p***** e lixo”, afirmando que ela “não serve para nada”.
Grusiecki disse em depoimento que foi agredida e que o parlamentar chegou a bater a cabeça dela na parede a segurando pelo pescoço.
A nutricionista também relatou no depoimento que chegou a desmaiar após as agressões.
A nutricionista relatou à Polícia Civil que ao acordar, tentou reagir arremessando um secador de cabelos na direção do parlamentar.
Na sequência, ele teria batido a cabeça dela na parede novamente e a ameaçado de morte.
“Vou encher de tiros a sua cabeça, vou te matar e vou matar sua mãe”, segundo depoimento da mulher.
Por fim, Grusiecki relatou que Da Cunha quebrou os óculos e que jogou cloros nas roupas dela.
O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou procedente uma medida protetiva solicitada por Grusiecki contra Da Cunha.
Ele agora deverá se manter afastado de Betina a distância mínima de 300 metros por 90 dias.
Da Cunha também não poderá manter qualquer contato com ela ou com testemunhas do caso de agressão, seja fisicamente ou pelas redes sociais.
O parlamentar também terá de deixar o apartamento onde vivia com a companheira, em Santos (SP), e não poderá ir ao local retirar suas coisas. O youtuber vai ter que delegar tal tarefa a uma 3ª pessoa.
Caso descumpra a decisão, Da Cunha poderá ser preso em flagrante e ter decretada uma prisão preventiva contra si como forma de garantir o transcorrer das investigações e de um eventual processo.