Nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a medalha Armando Salles de Oliveira, a mais alta distinção da Universidade de São Paulo (USP). Em seu discurso,
Conferida a personalidades e instituições que contribuíram para o desenvolvimento e valorização da universidade ao longo de suas nove décadas de existência, a Medalha Armando de Salles Oliveira também foi concedida diversas personalidades, como os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso e Dias Toffoli, foram agraciadas com a honraria.
Durante seu discurso, Lula parabenizou a USP por se tornar representativa da diversidade brasileira ao adotar o sistema de cotas, transformando-se em uma instituição que reflete a pluralidade étnica do país.
Lula elogiou a inclusão social promovida pela USP, destacando a presença de estudantes provenientes das periferias, uma realidade que, em suas palavras, difere da concepção inicial da universidade. “Uma cara que é preta, uma cara que é branca, parda e indígena. Não é mais a USP pensada para o que São Paulo pode oferecer ao Brasil”, disse o petista.
“A inteligência necessária para governar o país. Mas é a cara do povo da periferia que durante muitas décadas nem sonhava em chegar na USP e, hoje, é mais da metade da universidade”, acrescentou o presidente.
O evento contou com a presença de diversas personalidades, incluindo o ex-ministro da Fazenda e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que é professor na USP, bem como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e outros ministros, além da primeira-dama, Janja.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não participou da celebração dos 90 anos da USP, sendo representado pelo ex-reitor da instituição, Vahan Agopyan, atual secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação no governo paulista.
