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O Jardim Pantanal, localizado na Zona Leste de São Paulo, enfrenta seu quarto dia consecutivo de alagamentos, agravados pelas chuvas desde a noite de sexta-feira (31). Em um estudo preliminar da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), a gestão municipal calculou que a remoção das famílias afetadas e o reassentamento em habitações de interesse popular podem ter um custo de até R$ 1,9 bilhão.
Esse valor supera o montante estimado para a realização de obras que visam minimizar os impactos das enchentes no bairro, que variam entre R$ 1 bilhão e R$ 1,3 bilhão. O estudo, baseado em dados do Censo 2022 do IBGE, aponta que a remoção de 9.134 famílias, totalizando 36.567 pessoas, será necessária para reduzir os danos recorrentes causados pelas inundações.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou em declaração na última segunda-feira (3) que não vê uma solução para o problema das enchentes na região que não envolva a remoção das famílias afetadas. O plano preliminar prevê uma indenização de R$ 20 a R$ 50 mil por família, além do custo de construção de novas moradias em outras áreas da cidade, o que pode somar R$ 210 mil por família.
A proposta é transformar a área, atualmente ocupada por moradores da várzea do Tietê, em um grande parque linear alagável, como forma de evitar que outras famílias ocupem a região às margens do rio.
A situação já afeta os moradores de nove bairros, que, devido à enchente, estão em áreas vulneráveis, principalmente às margens do Tietê. O custo estimado para a remoção e reassentamento das famílias e a execução das obras na região coloca pressão sobre a gestão municipal, que busca soluções para resolver o problema sem prejudicar ainda mais as famílias já vulneráveis.
