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Os trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) decidiram em assembleia, na noite de quinta-feira (20), iniciar uma greve a partir de 00h do dia 26 de março. A mobilização ocorre como forma de protesto contra a privatização das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, que são fundamentais para o transporte de milhares de paulistas para a zona leste da capital e outras cidades da Região Metropolitana, como Poá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Suzano, Mogi das Cruzes e Guarulhos.
O leilão dessas linhas está marcado para o dia 28 de março, e a expectativa do governo de São Paulo é que, ao longo de 25 anos de concessão, sejam investidos R$ 14,3 bilhões pela empresa vencedora. Além disso, os ferroviários planejam uma manifestação em frente à B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 25, às 9h, como parte do movimento de resistência contra a privatização.
De acordo com o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, os funcionários estão determinados a ‘intensificar a luta contra a privatização’. Eles destacam que ‘privatizar a CPTM é transformar tudo em linhas 8 e 9’, referindo-se aos problemas enfrentados pelas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda desde que passaram a ser geridas pela concessionária ViaMobilidade em 2021. Esses problemas levaram a ações do Ministério Público e a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em novembro de 2023.
