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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) oficializou, na noite de quinta-feira (20), seu pedido de afastamento da Câmara dos Deputados para morar nos Estados Unidos. A solicitação inclui dois dias de licença médica e mais 120 dias por “interesse particular”, totalizando quatro meses fora do cargo. Com a licença aprovada, o parlamentar já teve seu perfil no site da Câmara atualizado com a descrição: “não está em exercício”.
Com a ausência de Eduardo, quem assumirá sua vaga é o Missionário José Olímpio (PL-SP), segundo candidato do partido mais bem colocado nas eleições de 2022 em São Paulo. O primeiro suplente, Adilson Barroso (PL-SP), já ocupa uma cadeira na Câmara devido à licença de Guilherme Derrite, atual secretário de Segurança Pública do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Na terça-feira (18), Eduardo Bolsonaro já havia antecipado sua decisão de se afastar do mandato para permanecer nos EUA, onde pretende “buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos”. O deputado alega que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem sido alvo de perseguição no Brasil, assim como os condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
Nos últimos meses, Eduardo intensificou contatos com autoridades americanas e passou a criticar o que chama de “abusos” do Judiciário brasileiro. Após o anúncio de sua licença, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o passaporte do deputado fosse apreendido, alegando que ele estaria conspirando contra o governo brasileiro com parlamentares dos EUA. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes arquivou o pedido.
