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O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se tornou alvo de uma ação do deputado federal Nikolas Ferreira no Supremo Tribunal Federal (STF) após ter usado dinheiro público para pagar o salário do motorista do tio dele por sete anos.
O funcionário esteve lotado no gabinete do então deputado federal Juscelino entre 2015 e 2022, mas, na prática, prestava serviços braçais nas fazendas do ex-senador e ex-prefeito de Santa Inês Roberth Bringel, tio do ministro.
O trabalhador contratado sequer se comunicava com Juscelino Filho, atualmente ministro de Estado.
A petição de Nikolas solicita a abertura de uma investigação contra Juscelino por peculato.
O processo foi distribuído na quarta-feira (12) ao ministro Kassio Nunes Marques.
Em entrevista ao Estadão, o motorista Waldenôr Alves Catarino confirmou nunca ter trabalhado para Juscelino: “Era assim, ó: eu era lotado aí na Câmara Federal e trabalhava aqui para o tio dele na fazenda. […] Eu fazia tudo, trabalhava num caminhão. Levava óleo para trator, instalando estaca na fazenda, fazia tudo…”.