O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), estima que o processo de reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes demandará entre seis meses e um ano. Para analisar os danos, autoridades estão utilizando drones e imagens de satélite para mapear as regiões inundadas em todo o estado, destacando as áreas atingidas em azul.
Após a identificação das regiões afetadas, os técnicos estão cruzando dados de diversas fontes, incluindo bases oficiais, censo do IBGE e cadastros governamentais, para avaliar o impacto nos municípios. Até o momento, 224 dos 469 municípios atingidos foram mapeados, com 267 mil residências e 109 mil empresas diretamente afetadas.
O governador Leite visitou alguns desses municípios e estimou um prazo para a reconstrução, especialmente para as famílias de baixa renda que perderam suas casas. O ministro Paulo Pimenta, responsável pela Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, anunciou que o governo federal ajudará na recuperação de infraestrutura, como escolas, unidades de saúde e rodovias, e implementará um programa de reconstrução de moradias para famílias com renda até R$ 4,4 mil.
Universidades também estão contribuindo, com equipes mapeando áreas vulneráveis a inundações e deslizamentos. O foco é em orientar a reconstrução de forma resiliente, visando à segurança física das pessoas.
Além do apoio governamental, a solidariedade e o auxílio imediato às famílias afetadas são essenciais. Movimentos voluntários, organizações locais e doações de empresas e indivíduos têm fornecido refeições, kits de higiene, colchões e cobertores, mostrando uma rede de apoio ativa desde as chuvas de setembro do ano anterior e que continua operante durante a emergência atual.
