Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber nesta sexta-feira (24) a segunda parcela do décimo terceiro salário. Até o dia 7 de junho, mais de 33,6 milhões de segurados serão contemplados, conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).
O pagamento inicia-se pelos segurados que recebem um salário mínimo. Aqueles que ganham mais que o mínimo começarão a receber a partir do dia 3 de junho.
Os extratos com os valores e datas de pagamento do décimo terceiro estão disponíveis desde abril. As consultas podem ser feitas pelo aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets, ou pelo site gov.br/meuinss.
Para os segurados que não têm acesso à internet, a consulta pode ser realizada pelo telefone 135. Será necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados pessoais. O atendimento telefônico funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.
O decreto que antecipou o décimo terceiro foi assinado em março. Este é o quinto ano consecutivo em que os segurados do INSS recebem o décimo terceiro antes das datas tradicionais de agosto e dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento foi adiantado devido à pandemia de covid-19. Nos anos de 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho.
De acordo com o Ministério da Previdência, o pagamento do décimo terceiro representa uma injeção de R$ 67,6 bilhões na economia. Desse total, R$ 33,92 bilhões correspondem à segunda parcela, referente à competência de maio, a ser paga entre o final deste mês e o início de junho. O restante corresponde à primeira parcela, relativa à competência de abril, paga no final de abril e início de maio.
A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na segunda parcela. A exceção é para aqueles que passaram a receber o benefício após janeiro, cujo valor será calculado proporcionalmente.
O Ministério da Previdência também esclarece que segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, não têm direito ao décimo terceiro salário.
