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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decretou luto oficial de sete dias e estabeleceu um minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade em homenagem ao papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou profundamente a morte do pontífice, que era um entusiasta do futebol e torcedor do San Lorenzo, da Argentina. Segundo ele, o papa sempre viu o esporte como uma ferramenta de transformação social.
“É com muita tristeza que recebi a notícia da morte do papa Francisco, um dos grandes nomes da luta pela paz no mundo. Ele tinha um olhar especial para o esporte. Ele acredita que o esporte era um dos fatores de transformação, como instrumento de uma cultura de paz na sociedade”, afirmou Ednaldo.
Rodrigues se encontrou com o pontífice em setembro de 2022, no Vaticano, quando presenteou o papa com duas camisas da seleção brasileira. Na ocasião, também firmaram a “Declaração do Esporte Para Todos”, documento que reforça o compromisso de incentivar a integração social por meio da prática esportiva.
A reunião aconteceu durante a Cúpula Internacional do Esporte, uma iniciativa do Vaticano voltada a discutir o papel do esporte no desenvolvimento humano em todo o mundo.
“O papa foi um dos grandes incentivadores da luta da CBF contra o racismo no futebol e também para que trabalhássemos para que o esporte seja um vetor decisivo para inclusão de todos, com competições de pessoas com deficiência, indígenas e diversos setores muitas vezes marginalizados. A Declaração do Esporte para Todos nos deu ainda mais força para seguir nesta jornada. Foi fundamental o chamado do papa para as entidades esportivas, atletas e torcedores fazerem a sua parte”, destacou o presidente da CBF.
Francisco, que adotou o nome em homenagem a São Francisco de Assis — símbolo da luta pelos pobres —, teve como prioridade o combate à pobreza e a promoção da paz durante todo o seu papado.
