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Em entrevista ao programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, com participação da Agência Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), decano Gilmar Mendes, afirmou que ficou profundamente impactado pela destruição do plenário do STF durante os eventos de 8 de janeiro de 2023.
“Uma boa parte da minha vida está associada ao Supremo. É como se uma fotografia ou um filme da minha vida tivesse sido rasgado”, comparou o magistrado.
De acordo com Gilmar Mendes, ver parte do prédio do STF destruído provocou emoções que ainda não havia experimentado no cargo, e gerou “um misto de revolta, de vergonha, e um sentimento de [ter sofrido] uma agressão”.
“E vocês vão se lembrar de imagens que têm. Quando cheguei em Brasília, vim diretamente para o gabinete e, em seguida, fui visitar o plenário, que estava sem luzes, estava ainda muito molhado. E eu, quando fui dar uma entrevista, fui às lágrimas”, disse o ministro do STF.
Para Gilmar Mendes, a destruição do prédio do STF foi colérica e resultou de manipulação. “A gente percebe, pelas cadeiras arrancadas, pelos danos que causaram, que havia uma raiva intrínseca que foi, de alguma forma, manifestada nessas agressões. Isso talvez seja fruto deste envenenamento da opinião das pessoas. Todo esse discurso de que o problema do Brasil estava no Supremo Tribunal Federal”.