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O Supremo Tribunal Federal (STF) encomendou cem gravatas personalizadas com referências visuais ao edifício-sede do tribunal, a um custo total de R$ 38.475, com cada unidade avaliada em R$ 384. Estes acessórios, juntamente com lenços temáticos, foram destinados a presentear dignitários e visitantes em um gesto de cortesia.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que essa iniciativa visa retribuir a gentileza dos presentes recebidos em visitas e encontros oficiais. ‘Nós recebemos muitas visitas ou visitamos lugares em que as pessoas nos dão presentes. E, portanto, foi uma forma que nós encontramos, gentil, de retribuir os eventuais presentes que recebemos com uma gravata que tem o símbolo do Supremo Tribunal Federal e que, se permitirem aí, modéstia à parte, ficou muito bonitinho’, afirmou Barroso.
Inicialmente, cada ministro e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, recebeu uma gravata, enquanto a ministra Cármen Lúcia foi contemplada com um lenço, dada sua posição única como a única mulher no tribunal após a aposentadoria de Rosa Weber. No futuro, a maioria desses itens será disponibilizada à venda na Livraria do STF, permitindo que os valores retornem aos cofres da União. A Aragem Rio Comércio e Design de Estamparia é a responsável pelo fornecimento dos produtos.
Além de livros, porta-canecas, canetas, cadernos e chaveiros, a loja do Supremo passará a oferecer as gravatas e lenços em breve, no site da livraria, seguindo as normas do Guia de Recolhimento da União (GRU) do Ministério da Fazenda para pagamentos. O lançamento dos novos acessórios, realizados na presença dos ministros do STF, foi anunciado pelo presidente Barroso, que brincou com a novidade, chamando-o de ‘STF fashion’.
Na sessão plenária seguinte ao lançamento, os ministros exibiram suas gravatas e lenços, sinalizando um possível novo padrão para trajes formais dentro da corte. Como destacou Barroso, ‘Faço apenas o registro, porque não passará despercebido, do novo departamento, o STF fashion. Nós lançamos uma gravata do Supremo Tribunal Federal, que todos estamos utilizando, e, para as mulheres, um lenço belíssimo, como o que está com a ministra Cármen Lúcia’.
