O governo não conseguiu maioria na CCJ da Câmara para acelerar a ordem dos trabalhos entre os deputados para que os projetos fossem logo votados. O centro e a oposição se uniram para impor a 1ª derrota do dia ao governo pedindo a leitura da ata da reunião anterior e a votação de requerimentos, uma estratégia para que os debates da comissão sejam atrasados. Foram 41 votos contrários ao requerimento do governo que daria celeridade à sessão e 18 votos favoráveis.
Esta é a 1ª derrota do governo na sessão desta 2ª, mas os deputados do Centrão também pretendem aprovar a inversão da ordem de votações para que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Orçamento impositivo seja votada antes da reforma da Previdência.
O adiamento na deliberação da Previdência é fruto de uma articulação dos partidos do Centrão, que tenta adiar os debates. O líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), afirmou que não faz diferença a votação da Previdência nesta ou na próxima semana, em entrevista à CBN.
A CCJ analisa se a reforma da Previdência enviada ao Congresso pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) fere ou não a Constituição. Eles votarão o parecer do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), que apresentou parecer pela admissibilidade total da proposta.