A vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber um negou pedido de liberdade da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Lígia Maria Ramos Cunha, investigada pela suspeita de vender decisões no âmbito da Operação Faroeste.
Os advogados da baiana queriam a prisão domiciliar da desembargadora, alegando risco de contaminação pela Covid-19 na cadeia.
No entanto, Weber considerou que não há negligência na prevenção no batalhão da PM de Brasília, onde ela está presa.
“A crise sanitária decorrente do novo coronavírus é insuficiente a autorizar o recolhimento em domicílio”, despachou a ministra do STF.
Ela decidiu durante o plantão no lugar de Luiz Fux, que se declarou suspeito para analisar o caso. O relator da ação é Edson Fachin.
Presa no dia 14 de dezembro, Lígia Maria Ramos Cunha é suspeita de receber, em 2016, R$ 300 mil para garantir a um produtor rural a posse de um terreno no oeste do estado.