Diante do cenário de reflexos da pandemia, o ministro da Cidadania, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (13), em entrevista ao R7, que o governo federal vai zerar ainda neste ano a fila do Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que começou a ser pago no valor de R$ 400.
“No passado, o que se falava era que o ticket médio do programa girava em torno de R$ 190, sendo que pessoas recebiam abaixo e pessoas recebiam acima. Com esse novo Auxílio Brasil, estamos viabilizando que todos os beneficiários recebam, no mínimo, R$ 400, no calendário regular, que começou a ser pago no último dia 10 e se estenderá até 23 de dezembro”, afirmou.
“Além dos 14.700 milhões de famílias que são beneficiárias do Auxílio Brasil, outras duas milhões devem entrar no programa ainda neste ano de 2021 e, com isso, zerando toda a fila do programa”, acrescentou.
O benefício de R$ 400 começou a ser pago na última sexta-feira (10). O programa social substituiu o Bolsa Família, criado na gestão do ex-presidiário Lula (PT) e tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário arranje um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas, por exemplo.
“Muitos desses beneficiários vão ganhar inclusive mais. Além do Auxílio Brasil, também estamos disponibilizando o cadastramento de mais 12 milhões de pessoas na tarifa social de energia elétrica, o que corresponde a um desconto de até 65% nessas contas de luz para a camada mais pobre da população”, disse.
Roma comemorou o início do pagamento do Auxílio Brasil. “O programa chega neste momento justamente onde percebemos que a pandemia [de Covid-19] está passando, mas os efeitos sociais e econômicos ainda perduram em nossa sociedade, especialmente entre os mais necessitados. E, desde o princípio, o presidente Bolsonaro se manifestou que está determinado em ajudar aqueles que mais precisam. É isso que estamos fazendo no Ministério da Cidadania, o braço social do governo Bolsonaro”.