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Identificar os primeiros sinais do Alzheimer continua sendo um dos maiores desafios da medicina. Embora a doença seja progressiva e seus sintomas possam surgir até 18 anos antes do diagnóstico formal, especialistas alertam que nem toda falha de memória está relacionada à condição.
O psiquiatra geriátrico Dr. Peter Rabins, fundador da divisão de psiquiatria geriátrica da Escola de Medicina Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), explica que muitos quadros de esquecimento e confusão mental em idosos são temporários e reversíveis. Segundo ele, cerca de 25% das pessoas com mais de 65 anos que apresentam comprometimento cognitivo leve voltam ao estado normal após um ano.
“Uma mudança dramática nos últimos 45 a 50 anos foi a conscientização de que o que antes se chamava de senilidade ou ‘apenas envelhecimento’ é, na verdade, um grupo de doenças que afetam o cérebro”, afirma Rabins, conforme relatou o jornal The Telegraph.
O especialista destaca, porém, que sinais sutis e persistentes merecem atenção especial. Ele sugere uma série de perguntas que podem ajudar a diferenciar o declínio cognitivo natural dos possíveis indícios de Alzheimer:
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Esquecimento de nomes próximos: é preocupante quando há dificuldade em lembrar de amigos ou familiares próximos, ou de eventos importantes.
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Perda de habilidades cotidianas: dificuldade para cozinhar pratos habituais ou gerenciar finanças pode indicar algo mais sério do que simples esquecimento.
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Problemas de organização: falhas na execução de tarefas que exigem planejamento, como preparar refeições ou organizar eventos, são sinais de alerta.
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Uso de medicamentos: alguns remédios podem causar confusão mental; ajustar doses ou trocar o tratamento pode resolver o problema.
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Dificuldade em fazer várias tarefas: perda da capacidade de realizar atividades simultâneas pode apontar alterações cognitivas.
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Consumo de álcool: o aumento na ingestão de bebidas pode ter impacto mais forte com o envelhecimento.
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Mudanças de humor: irritabilidade ou tranquilidade excessiva podem ser sintomas de declínio cognitivo.
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Preocupações excessivas: ansiedade fora do comum em relação à própria memória pode sinalizar a necessidade de avaliação médica.
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Alterações no sono: mudanças drásticas no padrão de descanso podem indicar problemas neurológicos.
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Perda de interesse: a apatia por atividades antes prazerosas pode refletir degeneração cerebral.
De acordo com Rabins, essas questões devem servir como ponto de partida para avaliar mudanças cognitivas. Caso as dificuldades persistam, é essencial buscar um profissional de saúde para uma avaliação detalhada e, se necessário, encaminhamento a um especialista em neurologia ou psiquiatria geriátrica.
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