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Uma comitiva formada por autoridades brasileiras precisou interromper uma viagem oficial ao Oriente Médio após os ataques realizados por Israel contra infraestruturas nucleares no Irã, na madrugada desta sexta-feira (13), pelo horário local. O grupo, liderado pelo vice-governador de São Paulo, Felício Ramuth (PSD), inclui sete prefeitos paulistas, entre eles os chefes do Executivo de São José dos Campos, Guaratinguetá e Campos do Jordão. Vídeo no final da matéria).
Também está em Israel o prefeito de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP), que participa de um evento internacional voltado a prefeitos e representantes de países lusófonos. O encontro, sediado em um campus universitário, discute soluções tecnológicas para a segurança pública — tema que ganhou ainda mais urgência em meio à escalada do conflito entre israelenses e iranianos.
Em vídeo enviado do alojamento onde está hospedado, Cícero relatou momentos de tensão após sirenes de alerta serem acionadas. “Tem abrigo aqui. Já fomos duas vezes para o abrigo por ter tocado a sirene de aviso”, disse. Segundo ele, todos os membros da delegação estão bem, mas aguardam informações sobre o retorno ao Brasil.
Com o espaço aéreo temporariamente fechado em razão dos ataques, a comitiva brasileira articula junto à embaixada do Brasil em Tel Aviv e ao Itamaraty formas de antecipar o retorno. Cícero afirmou ainda que está em contato com o presidente da Câmara dos Deputados, o paraibano Hugo Motta (Republicanos-PB), que tem dado apoio nas negociações logísticas para a repatriação.
A delegação paulista tinha compromissos previstos por sete dias, com foco em tecnologia e meio ambiente. Porém, a programação foi suspensa diante da deterioração do cenário de segurança na região. Os prefeitos Anderson Farias (São José dos Campos), Caê (Campos do Jordão) e Junior Filippo (Guaratinguetá) fazem parte do grupo.
Os ataques realizados por Israel na noite de quinta-feira (12), pelo horário de Brasília, atingiram instalações nucleares no território iraniano, intensificando o já delicado panorama geopolítico do Oriente Médio. Em resposta, o governo do Irã prometeu retaliar, aumentando a tensão entre os dois países.
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