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O Brasil gerou 106,6 mil empregos formais em novembro deste ano, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta sexta-feira (27). O número refere-se ao saldo líquido do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que considera as contratações menos as demissões. No total, foram registradas 1.978.371 contratações e 1.871.746 demissões no mês.
Embora o número de empregos gerados em novembro deste ano tenha sido positivo, houve uma queda em relação ao mesmo período de 2023, quando foram criados cerca de 121,3 mil postos de trabalho formais. Analistas apontam que comparações com anos anteriores a 2020 são inadequadas, já que o governo alterou a metodologia de coleta de dados.
Entre janeiro e novembro de 2024, o Brasil criou 2,24 milhões de empregos formais, conforme os dados do Ministério do Trabalho.
O levantamento também revela que, dos cinco setores econômicos analisados, dois apresentaram crescimento no número de vagas em novembro. O comércio foi o setor com maior número de novas vagas, com 94.572 postos criados, seguido pelos serviços, com 67.717 novas contratações. Em contrapartida, a indústria perdeu 6.678 postos, a agropecuária fechou 18.887 vagas e a construção civil registrou o fechamento de 30.091 postos de trabalho.
O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89, apresentando uma leve queda em relação a outubro, quando o valor foi de R$ 2.160,28. Quando comparado a novembro de 2023, o salário médio de admissão real foi de R$ 2.118,56.
Vale destacar que os dados do Caged consideram apenas trabalhadores com carteira assinada, não abrangendo a mão de obra informal. Portanto, não são diretamente comparáveis aos números de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que realiza a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).
