Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu afastar provisoriamente o juiz Sandro Nunes Vieira, citado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022.
A medida cautelar foi determinada na noite de ontem (28), pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, após o recebimento de um ofício enviado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). O documento apontava a citação de Vieira no contexto da investigação.
Sandro Nunes Vieira, juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), integrou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022. Em 2021, atuou como auxiliar da presidência do TSE sob a gestão de Luís Roberto Barroso.
Em 2020, ele foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para compor o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação durante as eleições.
De acordo com o relatório final da Polícia Federal, Vieira é apontado como um dos responsáveis por assessorar o PL na elaboração de um documento que fazia criticas ao sistema de urnas eletrônicas.
O material foi usado em uma representação ao TSE questionando o resultado do segundo turno das eleições de 2022, no qual Bolsonaro foi derrotado. Apesar da citação no relatório, o magistrado não está entre as 37 pessoas indiciadas no inquérito.