Nesta quinta-feira (7), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai julgar se brasileiros no exterior vão poder votar fora da sede das embaixadas e das repartições consulares. O processo surgiu por demanda do Ministério das Relações Exteriores, que busca ampliar os locais de votação para outros edifícios em razão da “grande quantidade de eleitores” fora do país.
Segundo o ministério, o pedido se deve ainda ao fato de que boa parte das seções não tem infraestrutura adequada para receber o pleito. A pasta diz, no pedido, que em 2018 o TSE deu autorização para instalação de mesas receptoras de votos fora das sedes em que funcionassem serviços do governo brasileiro. Na ocasião, foram acrescentados 60 locais de votação, entre eles, 24 sem custos.
Entre os pontos requeridos pelo Itamaraty para votação estão, por exemplo, o Goethe-Institut, em Munique, na Alemanha, com a justificativa de que existem cerca de 10 mil eleitores na cidade, o que tornaria inviável a votação nas dependências do consulado. Esse é um dos pontos que seriam pagos, com o aluguel estimado em US$ 12.038,20 para dois turnos.
